Romantismo e livro-produto I
O objecto de estudo a que nos propomos trabalhar, a edição do livro literário oitocentista, tem coordenadas espaciais e temporais muito precisas: o Porto na segunda metade do século XIX. Estas margens geo-cronológicas impõem-se pela própria natureza do objecto de estudo em questão. Falar do livro impresso no século XIX em Portugal é, inevitavelmente falar do Porto, que se assume como importante pólo produtor e consumidor do impresso. Mas é também falar do movimento do Romantismo, inscrito sobre o fundo ideológico da burguesia e com o caractér mais popular de todos os movimentos estéticos, encontrando nas inovações tecnológicas da tipografia um precioso aliado para formar um público.
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