Cadeia do Livro e Imprensa Periódica IV
Voltando ao ponto de partida a partir do ponto em que estamos. Para poder analisar o universo de um mercado de um bem cultural, cujo valor não é, obviamente apenas o seu valor económico, mas também o seu valor simbólico no ecossistema ideológico-social de uma época, é legítimo fazê-lo a partir da figura pivot do editor que tem o privilégio da ubiquidade por tutelar o dito mercado. O pressuposto de que partimos é o de que a construção da “cadeia do livro” faz-se a partir da autonomização do editor, pelo que a própria cadeia na sua totalidade e cada um dos seus elos devem ser apreendidos a partir daí. É esta a nossa aposta.
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